Mais um dia, mais um buraco enorme descoberto nas contas da República das Bananas, mais conhecida por Madeira! Já não há palavras para descrever o quão vergonhosa é a fraude, o roubo completo que se passa naquela ilha à beira de África! E porquê eu falar na proximidade ao continente africano, para além da óbvia referência geográfica? Porque simplesmente quero realÇar o paralelismo "terceiro mundista" que existe entre a Madeira e um qualquer país africano onde a democracia e os seus respectivos valores são uma autêntica fachada!
O ladrão Alberto João Jardim dá ideia de um felino caÇado, enjaulado e passeado pelas ruas da cidade. É triste vê-lo estrebuchar, com o semblante de um derrotado, fazer comparaÇões de governos da República com «os governo de Salazar» e meter os pés pelas mãos nas justificaÇões imbecis para o escândalo financeiro dos últimos largos anos na Madeira. Mesmo assim não perde a mania e a arrogância, nem a falta de vergonha naquela cara. Diz, para ganhar votos aos seus "cães amestrados", que escondeu os dados para resistir «aos socialistas, à maÇonaria, e a essa tropa fandanga do continente». Por outro lado, emite comunicados patéticos, onde escreve que não escondeu coisa nenhuma. A desorientação é completa. É claro que o «Jardinismo», entendido como um grosseiro desvio às mais elementares regras democráticas, tolerado pelos partidos que governaram Portugal nos últimos 30 anos, morreu. Morreu definitivamente, mesmo que o PSD ganhe as próximas eleições regionais na Madeira. Mesmo que ganhe com maioria absoluta. Noutras dimensões, provavelmente, ainda se vão encontrar situações semelhantes às da Madeira em alguns municípios e empresas municipais. E aí acho que um perfeito exemplo, é a minha cidade "adorada" de Gondomar, onde as comparaÇões com a Madeira são mais do que meras opiniões de ocasião. No entanto, a arrogância anti-democrática de Jardim justifica o revanchismo a que assistimos.
. Madeira, a República dos ...